De acordo com o Wikipédia, veículo autônomo é qualquer veículo terrestre de transporte de bens ou pessoas, com capacidade plena ou parcial de condução por parte do veículo sem interferência humana.
Muitas empresas, sejam elas montadoras de veículos ou aplicativos de navegação e transporte estão já apostando nesta tecnologia que pretende utilizar de diversas áreas da computação como o 5G e a internet das coisas (IOT).
A Tesla, conhecida por seu dono Elon Musk e por trabalhar com tecnologia de ponta, como corrida espacial privada através da SpaceX, trabalha com o AutoPilot que consegue já dirigir boa parte em rodovias sem a interferência humana na direção e condução do veículo, que ainda contém os pedais e volante para controle manual.
Este é um dos sistemas de navegação automotivas mais conhecidos sendo que já existem na Internet diversos vídeos circulando de pessoas que alugam algum carro que já dispõe do AutoPilot e dormem ao volante em alguma rodovia pelo mundo afora.
Existem atualmente alguns níveis de automação em veículos sendo estas:
Nível 0 – Sem automação: o veículo é dependente do ser humano, controlado de forma 100% manual;
Nível 1 – Assistência ao motorista: é o grau mais simples e pode ser encontrado em muitos veículos atualmente. Nele, o condutor pode contar com recursos como o Controle de Cruzeiro Adaptativo (ACC), ou piloto automático, e usá-lo como auxílio na direção;
Nível 2 – Automação parcial (semiautônomo): permite que o veículo controle o volante e os pedais sozinho, logo o carro pode trafegar sem interferência humana por poucos quilômetros. Ainda assim, o motorista precisa ficar atento para agir em situações de risco. Esse nível é encontrado em carros da Tesla (Autopilot), bem como no Volvo XC60;
Nível 3 – Automação condicional: é uma extensão do nível 2. Nele, o carro consegue fazer detecções por sensores e tomar decisões sozinho. Mas o condutor deve estar pronto para intervir em casos em que o veículo não consiga executar certos comandos. De acordo com o Centro de Experimentação e Segurança Viária (Cesvi Brasil), projetos da Uber e do Google estão nesta fase;
Nível 4 – Alta automação de direção: o veículo pode operar sozinho e tem capacidade para tomar decisões graças à Inteligência Artificial, mas também pode solicitar a sua ajuda em alguns momentos. A partir deste nível, o motorista pode dormir, mexer no celular ou ler um livro, enquanto a máquina trabalha 100% sem depender do ser humano. Mas há barreiras: o carro nesta etapa pode ter dificuldade para trabalhar em condições climáticas adversas;
Nível 5 – Automação plena: pode atuar sem interferência humana em ruas, avenidas e rodovias, além de tomar decisões e até corrigir possíveis falhas. Nesta etapa, o veículo não precisa de volante e pedais, e o motorista, ou melhor, o passageiro, pode fazer outras atividades dentro do carro.
Embora haja diversas iniciativas com código aberto como, por exemplo, a ApolloAuto, que utiliza IA, GPS e diversas câmeras e sensores, para automação veicular, contudo tal iniciativa tem um custo alto devido a alta demanda computacional exigida para resolver diversas situações que um veículo autônomo teria que enfrentar sendo necessário, diversos dados para treino e teste, sendo necessário uma integração alta com a rede e o ambiente que o circunda. E você, caro leitor, o que acha dos veículos ou carros autônomos? Funcionariam em qualquer lugar ou teria que ser repensado a forma como hoje são criados? Deixe seu comentário abaixo.
Muito interessante esses 5 níveis, até falei sobre esse assunto no meu seminário mas não fiquei sabendo dessas categorias, nem da existência de sistemas de código aberto. Acredito que inevitavelmente todos os carros lançados nos próximos 10 anos trarão algum nível de automação, só me preocupa os casos de automação plena/controle automático pelos princípios éticos envolvidos. Meu carro vai optar por me salvar e acabar atropelando uma pessoa na rua ou vai me sacrificar?? Acho que é melhor ir com calma pra não vivermos num episódio de Black Mirror kkkkkkkkk. / Valdir
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